Algumas experiências fora do corpo
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Algumas experiências fora do corpo
Viajar para fora do próprio corpo pode ser tão fácil quanto uma ilusão provocada por um vídeo, de acordo com uma nova pesquisa. Coloque um par de óculos especial sobre os olhos, que mostra imagens captadas por uma câmera ao lado do seu olho esquerdo, assim como de outra câmera ao lado de seu olho direito. Então, peça a seu amigo que, ao mesmo tempo, bata em seu peito e faça um movimento similar logo abaixo do campo de visão das câmeras. Dentro de um minuto, você será tomado pela sensação de estar onde as câmeras estão, e não dentro de seu próprio corpo.
Para uma excursão mais rápida, porém menos poderosa, para além de seus limites corporais, experimente o truque do espelho duplo: coloque dois espelhos, um de frente para o outro, e então se aproxime de um deles para que dois terços de seu rosto sejam refletidos por ele. Coce a bochecha e olhe fixamente para o corredor de espelhos que acabou de criar. Depois de seu reflexo original, e o da imagem de suas costas, concentre-se no terceiro reflexo – seu próprio rosto, porém levemente obscuro. Dentro de segundos, você não reconhecerá aquele reflexo como o seu, diz o neurocientista Eric Altschuler, da University of Medicine & Dentistry of New Jersey em Newark, que reportou o fenômeno na edição de abril de Perception.
É claro que nenhuma dessas ilusões reproduz precisamente o exemplo clássico de experiências fora do corpo relatadas por pacientes à beira da morte, que dizem sair do corpo, mas ainda observarem tudo que acontece em seu redor. No entanto, dois estudos publicados na Science mostram que o “eu” e o corpo podem ser desconectados – pelo menos com o uso de câmeras de vídeo.
“Descobrimos um método para mudar a localização percebida pelo corpo no espaço, mesmo que ela fique fora do corpo físico”, explica Henrik Ehrsson, neurocientista cognitivo do Instituto Karolinska, em Estocolmo. “Eles se vêem sentados no meio da sala, mas têm a sensação de estarem em um canto da sala”.
Basta usar espelhos: uma variação do experimento para “sair do corpo” pode ser feita ao simplesmente colocar dois espelhos frente a frente. Aproxime-se de modo que apenas dois terços de seu rosto sejam refletidos e coce a bochecha. Olhe para seu terceiro reflexo – pode parecer que não seja você.
(fonte: Internet)
Para uma excursão mais rápida, porém menos poderosa, para além de seus limites corporais, experimente o truque do espelho duplo: coloque dois espelhos, um de frente para o outro, e então se aproxime de um deles para que dois terços de seu rosto sejam refletidos por ele. Coce a bochecha e olhe fixamente para o corredor de espelhos que acabou de criar. Depois de seu reflexo original, e o da imagem de suas costas, concentre-se no terceiro reflexo – seu próprio rosto, porém levemente obscuro. Dentro de segundos, você não reconhecerá aquele reflexo como o seu, diz o neurocientista Eric Altschuler, da University of Medicine & Dentistry of New Jersey em Newark, que reportou o fenômeno na edição de abril de Perception.
É claro que nenhuma dessas ilusões reproduz precisamente o exemplo clássico de experiências fora do corpo relatadas por pacientes à beira da morte, que dizem sair do corpo, mas ainda observarem tudo que acontece em seu redor. No entanto, dois estudos publicados na Science mostram que o “eu” e o corpo podem ser desconectados – pelo menos com o uso de câmeras de vídeo.
“Descobrimos um método para mudar a localização percebida pelo corpo no espaço, mesmo que ela fique fora do corpo físico”, explica Henrik Ehrsson, neurocientista cognitivo do Instituto Karolinska, em Estocolmo. “Eles se vêem sentados no meio da sala, mas têm a sensação de estarem em um canto da sala”.
Basta usar espelhos: uma variação do experimento para “sair do corpo” pode ser feita ao simplesmente colocar dois espelhos frente a frente. Aproxime-se de modo que apenas dois terços de seu rosto sejam refletidos e coce a bochecha. Olhe para seu terceiro reflexo – pode parecer que não seja você.
(fonte: Internet)
Re: Algumas experiências fora do corpo
Essa tématica eh da pesada mesmo... confesso que li pela manhã e fiquei interessado em entender mais o assunto. Como definir o que EH O EU... a própria menção de tal fato causa estranheza; mas pra aproveitar o gancho hj indo pra ufg li um fragmento do PASCAL que axei q valia a pena compartilhar com vcs nobres amigos.. tcham tcham tcham
" Quando considero a peguena duração de minha vida, absorvida na precedente e seguinte eternidade, quando considero o pequeno espaço que ocupo, mesmo aquele que vejo, abismado na infinita imensidade dos espaços que ignoro e me ignoram, aterro-me e espanto-me por me ver aqui e não ali, pois que não existe razão alguma para que eu esteja aqui e não ali, para que eu seja neste presente e não noutros."
" Quando considero a peguena duração de minha vida, absorvida na precedente e seguinte eternidade, quando considero o pequeno espaço que ocupo, mesmo aquele que vejo, abismado na infinita imensidade dos espaços que ignoro e me ignoram, aterro-me e espanto-me por me ver aqui e não ali, pois que não existe razão alguma para que eu esteja aqui e não ali, para que eu seja neste presente e não noutros."
Convidad- Convidado
Re: Algumas experiências fora do corpo
Boa Holden! Mandou bem com o fragmento.
Já que ficou interessado no assunto sugiro a você assistir ao Quem Somos Nós? (acho que é isso mesmo o título). Tem uns vídeos dentro do documentário do "Prof. Átomo" cabulosos, realmente intrigantes - mas recomendo você "pegar" a "versão" da locadora.
o/
Já que ficou interessado no assunto sugiro a você assistir ao Quem Somos Nós? (acho que é isso mesmo o título). Tem uns vídeos dentro do documentário do "Prof. Átomo" cabulosos, realmente intrigantes - mas recomendo você "pegar" a "versão" da locadora.
o/
Re: Algumas experiências fora do corpo
Nossa, essa experiência fora do corpo é muito interessante!
Certa vez li, num artigo acho, que o cérebro é facilmente enganado sobre as partes do corpo.
O famoso membro fantasma (quando as pessoas amputam um membro mas, ainda conseguem senti-lo) vem da amputação dos nervos e suas pontas ainda estarem "ligados". Alguns dizem que isso é a alma do membro.
O cérebro delimita seu corpo principalmente pelo campo da visão... (E do contrário que muitos pensam, não é a visão e sim a audição responsável pela sensação de equilíbrio e localização no espaço).
Por exemplo, se você coloca o seu braço de baixo de um travesseiro, e coloca um braço de mentira sobre o travesseiro. Após um tempo de distração, você vai tentar mover o braço e não conseguirá! (muhahahaha - é horrível a sensação). Porque você não conseguirá enviar sinais para o braço de borracha! E pensará que aquele braço é o seu.
Acho que alguém já fez isso com dedos do pé, né?! (eu fazia isso muito quando criança), você mexe os dedos do pé, um por um durante muito tempo. Depois, relaxa... E esquece. Quando tentar mexer um dos dedos do pé não conseguirá, até tocá-lo com a sua mão.
Certa vez li, num artigo acho, que o cérebro é facilmente enganado sobre as partes do corpo.
O famoso membro fantasma (quando as pessoas amputam um membro mas, ainda conseguem senti-lo) vem da amputação dos nervos e suas pontas ainda estarem "ligados". Alguns dizem que isso é a alma do membro.
O cérebro delimita seu corpo principalmente pelo campo da visão... (E do contrário que muitos pensam, não é a visão e sim a audição responsável pela sensação de equilíbrio e localização no espaço).
Por exemplo, se você coloca o seu braço de baixo de um travesseiro, e coloca um braço de mentira sobre o travesseiro. Após um tempo de distração, você vai tentar mover o braço e não conseguirá! (muhahahaha - é horrível a sensação). Porque você não conseguirá enviar sinais para o braço de borracha! E pensará que aquele braço é o seu.
Acho que alguém já fez isso com dedos do pé, né?! (eu fazia isso muito quando criança), você mexe os dedos do pé, um por um durante muito tempo. Depois, relaxa... E esquece. Quando tentar mexer um dos dedos do pé não conseguirá, até tocá-lo com a sua mão.
Moe-
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